sexta-feira, 22 de agosto de 2008

JOGO DE AMOR EM LAS VEGAS



Título: Jogo de Amor em Las Vegas
Título Original: What Happens in Vegas
Gênero: Comédia Romântica
Pais/Ano: EUA / 2008
Diretor: Tom Vaughan
Produção: Michael Aguilar, Dean Georgaris, Shawn Levy
Roteiro: Dana Fox
Fotografia: Matthew F. Leonetti
Estúdio: Mosaic Media Group
Distribuição: Fox Filmes
Data Cinema: 27/06/2008
Elenco: Cameron Diaz, Ashton Kutcher, Queen Latifah, Krysten Ritter, Zach Galifianakis, Lake Bell, Michelle Krusiec, Delia Sheppard



SINOPSE:

Joy (Cameron Diaz) é dispensada pelo noivo em Las Vegas. Enquanto isso, Jack (Ashton Kutcher) é demitido pelo próprio pai na mesma cidade. Eles decidem afogar suas mágoas juntos com muita bebida e jogatina. Mas é claro que uma situação dessas nunca acaba bem e, no dia seguinte, acordam casados. E ganham US$ 3 milhões num cassino, dinheiro que só podem aproveitar caso permaneçam numa relação estável. Ou fazer com que o outro desista do casamento.



CRÍTICA:

Chega aos cinemas à comédia romântica Jogo do Amor em Las Vegas estrelada por Cameron Diaz e Ashton Kutcher.

Na trama, Joy é uma patricinha que leva um fora na frente de todos seus amigos durante uma festa surpresa para o namorado. Jack é o típico vagabundo que acaba de ser despedido por seu pai. Para curar as mágoas os dois decidem ir para Las Vegas para afogar as mágoas e esquecer dos problemas.

Os dois se conhecem ao se hospedarem no mesmo hotel e acabam indo aproveitar a noite de farra juntos. Passada a noite Jack e Joy descobrem em meio à ressaca que estão casados. Com suas personalidades diferentes, eles se desentendem e optam pelo cancelamento do casório. Após mais uma discussão ganham três milhões de dólares em uma máquina de jogo e pretendem fazer de tudo para ficar com o dinheiro. Ao irem ao tribunal, o juiz sentencia o casal a seis meses de convivência matrimonial forçada e só assim o dinheiro será liberado para eles decidirem o que fazer. A partir daí começa a guerra dos sexos.

Cameron com tantas comedias em seu currículo claro que não poderia deixar desempenhar muito bem seu papel. Ashton apesar de ser mais novo, não fica pra traz no quesito talento. O resultado disso são cenas engraçadas e uma química legal entre os dois.

Jogo de Amor em Las Vegas é um filme que apesar de não ter um diferencial no roteiro consegue arrancar boas risadas do publico.

EU RECOMENDO

CENAS:



Paris Hilton boicota seu próprio filme

A socialite Paris Hilton vai ser processada pela produtora da comédia "Pledge This!" por não ter cumprido a agenda de divulgação, o que resultou no fracasso do filme. A atriz boicotou a pré - estréia e alguns compromissos que ajudariam na divulgação do filme. "Assegurei-me de que não faria nenhuma cena de nudez, Queria fazer algo que fosse levado a sério e, no final, eles adicionaram várias cenas de mulheres nuas. Fiquei tão irritada que não fui a minha própria pré-estréia", explicou a socialite. Paris recebeu um milhão de dólares (cerca de 670 mil euros) para participar no filme e estar presente durante o lançamento. A produtora exige 75 mil dólares de indenização pelos danos causados. "Pledge This!" foi lançado diretamente para DVD com duas versões, uma com cenas menos picantes e outra sem cortes.

Poltergeist - O Fenômeno ganhará nova versão



Baseado numa história de terror de Steven Spielberg, o clássico "Poltergeist - O Fenômeno" terá uma nova versão para os cinemas. O remake ainda não tem realizador nem elenco definidos. Os estúdios MGM já convidaram Stiles White e Juliet Snowden para fazerem o roteiro. A versão original foi realizada por Tobe Hooper e protagonizada pelos atores Craig T. Nelson e JoBeth Williams . A história é sobre uma família aterrorizada por manifestações demoníacas e espíritos furiosos, que levam a pequena Carol Anne, interpretada por Heather O`Rourke, a falar com televisões e a observar móveis que se mexem sozinhos. Poltergeis teve duas seqüências. A produção de um quarto filme foi interrompida após a morte de Heather, aos 12 anos.

Vin Diesel fará curta de Velozes e Furiosos 4


Vin Diesel contou ao site Coming Soon que vai realizar um curta-metragem de 20 minutos para o quarto filme da franquia da Universal, Velozes e Furiosos. Diesel vai protagonizar o curta ao lado de Michelle Rodriguez, que interpretou Letty no primeiro filme da série, e Sung Kang, que retorna no papel de Han. O filme é uma continuação do primeiro, de 2001 e, apesar de Diesel não ter revelado maiores detalhes, o site afirma que o filme de 20 minutos vai resumir alguns eventos do segundo e do terceiro filme. Michelle atuou no primeiro filme, Sung Kang no terceiro e Diesel no primeiro, tendo também uma pequena participação no terceiro. No quarto filme, um crime faz com que o ex-presidiário e fugitivo Dom Toretto reencontre o agente Brian O`Conner. Mas, quando são forçados a confrontar um inimigo em comum, Dom e Brian precisam construir uma nova aliança e confiança se quiserem derrubá-lo.

quinta-feira, 21 de agosto de 2008

Cinema nacional investe também em produções descartáveis

O cinema brasileiro é definitivamente imaturo. Pelo menos ainda. Estamos produzindo muito mais depois da retomada, nos anos pós-Collor, e chegamos muito mais longe do que sonhamos estar. Já estivemos na ante-sala do Oscar e os espectadores de todo o mundo foram brindados com produções marcantes que ajudaram a projetar o país, como Central do Brasil e Cidade de Deus. Profissionais nascidos aqui - desde eletricistas até diretores - hoje integram grande equipes internacionais, estando presente nos países vizinhos na América Latina, na Europa e até em Hollywood - vide Diários de Motocicleta.
Já temos também, infelizmente, as desvantagens de uma produção cinematográfica em ritmo industrial: temos obras-primas, outras cheias de boa intenção com resultado ruim e as descartáveis.
É incrível, mas como nos EUA ou na França (onde o cinema também cresceu muito na última década), aqui no Brasil temos tempo e dinheiro para produções descartáveis. Para citar o exemplo americano não é preciso puxar da memória os filmes bons e os ruins.
Já na terra de Truffaut, recentemente as companhias têm apostado em policias e comédias igualmente ocas. É o ônus de um cinema em desenvolvimento, cujas fitas passageiras crescem proporcionalmente aos bons títulos - mais raros, obviamente.
Nesta última categoria está Mais uma Vez Amor, o primeiro filme da morena Juliana Paes - uma atriz de uma beleza televisiva que só estourou devido às novelas globais, mas que carrega um carisma que, adaptado para a tela grande, perde pouco em seu personagem. Mas tudo fica mais fácil para atores assim quando o filme é contado em ritmo de novela.
A linguagem é muito próxima do horário nobre, e os rostos são conhecidos da telinha. A uma certa altura não se tem bem a noção do que estamos assistindo. Novela ou filme? Se o lanterninha não aparece, a sensação era de uma sala de visitas mesmo.
A história simpática mostra um casal que têm dificuldades para ficar junto, caminhando desde a amizade até o amor, passando pela paixão, pela atração sexual e as crises intra-paredes. Ciúmes, possessão, traição e amor livre também passam pelo enredo do romance, que tem ainda Dan Stulbach repetindo o mesmo papel de bobão de filmes como Viva Voz.
O desenvolvimento disso tudo, passando pela direção de Rosane Svartman até as falas fracas do roteiro, não decolam. Tudo é muito água com açúcar, flertando com a artificialidade e tentando imitar fórmulas manjadas de outras produções como "Pequeno Dicionário Amoroso" e A Partilha - esta classificada em outro nível muito mais alto. Aliás, tivemos uma enxurrada de comédias nesse estilo, saturando o gênero: Os Normais, Sexo Amor e Traição, Amores Possíveis e Avassaladoras são alguns, só pra lembrar.
A esta altura, pra entrar nesse mesmo barco, é preciso um remo um pouquinho mais trabalhado. Juliana até se arrisca a cantar com Roberto Frejat, diretor musical da trilha sonora (que aposta em clássicos do pop-rock dos anos 80, com Ed Motta, Lulu Santos, RPM, entre outros), e se sai bem no simpático tema do filme. Aliás, quem ouve duas ou três vezes a música periga esquecer o filme e ficar com a música mesmo. Aliada ao acabamento, sempre de primeira neste tipo de produção, a música forma um tempero que disfarça o fraco resto do filme. Mas nem só das belas paisagens do Rio e uma música bonitinha um filme se sustenta.
Mais uma... fica com tudo abaixo da média.É preciso lembrar que a grande responsável por essa inundação de fracas produções no cinema brasileiro é a rede Globo. Seja através de sua companhia dedicada ao cinema diretamente, a Globo Filmes, ou por seu numeroso elenco que brota das novelas e ganha o mercado procurando pequenos, médios e grandes papéis em aventuras cinematográficas, estampando uma "cara" pasteurizada para o nosso tipo de cinema. Dos filmes citados nesse artigo, por exemplo, a Globo teve o dedo em todos. Alguns se sobressaem pelo talento individual dos profissionais. Mas quando falta esse talento, falta o principal.
O filme fica vazio, e não há morena que empolgue.